Um dos destinos de praia mais queridinhos do Brasil, mas que tem muito além de esticar a canga na areia. Uma vila charmosa que se anda descalço ou de chinelo de borracha. Povo acolhedor, educado, que sabe tratar bem o turista e que faz de tudo para agradar.
Data da Viagem: 21 a 28/03/2023
Fui em um grupo de 6 amigas queridas, que tornou a viagem ainda melhor.
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Amigas maravilhosas |
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Aeroporto de Jeri |
Só turistas de 13 a 59 anos precisam pagar essa taxa. Menores e idosos são isentos, mas precisam ir até um quiosque na entrada da cidade para emitir um cartão de isenção.
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Entrada da Vila |
Chegamos a tardinha ao Hotel Villa Terra Viva, onde ficamos por 7 noites. O hotel é muito bem localizado, com uma piscina deliciosa, bom restaurante e atendimento espetacular. Fica distante uns 50m da praia principal de Jeri e bem no centrinho.
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Hotel Villa Terra Viva |
Assim que chegamos e nos acomodamos, fomos jantar no Armazém do Burro, um restaurante delicioso em frente ao hotel. Algumas optaram pelo famoso camarão no abacaxi, que tem em vários restaurantes da Vila.
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Armazém do Burro |
No segundo dia, após o delicioso café da manhã, fomos passear na praia e andar pela vila.
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Praia Principal |
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Piscina do Hotel |
No terceiro dia, no horário combinado estava o Edinho Passeios pontualmente na porta da pousada para seguirmos pelo passeio Lado Leste. Havíamos pedimos ao hotel para reservar os passeios para nós. E foi acertado. Preço justo, carro bom e motorista/guia experiente e educado.
Os passeios são em camionetes tipo Hilux 4x4, com a carroceria adaptada com teto em lona e até janelas plásticas, em caso de chuva ou muita areia. Cabem 10 pessoas, mas pedimos um privativo só para nós 6 e ficou muito confortável. O passeio custou R$ 500,00 o dia todo. Dividindo por pessoa saiu um bom preço.
Nossa primeira parada foi para ver a árvore da preguiça, que tem esse nome por seu formato provocado pelos ventos, que a deixou deitada na areia, com as raízes expostas em contraste com as folhas verdes, que fazem com que os turistas façam filas enormes para uma boa foto ao lado dela.
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Árvore da Preguiça |
De lá seguimos para praia do Preá. Foi só uma parada para uma água de coco e apreciar a vista.
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Praia do Preá |
Fomos então para o Buraco Azul e nos divertimos muito por lá. Esse buraco é uma piscina gigante de cor azul-turquesa.
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Diversão no Buraco Azul |
Depois de uma escavação para a retirada de areia e barro para a construção a CE-182 e logo após as fortes chuvas de 2019, a água acumulou e a piscina se formou, tornando uma das principais atrações dos passeios do Lado Leste. Foram feitas análises da água em um laboratório de Fortaleza e a água é própria para banho.
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Buraco Azul |
Em seguida paramos no Lagun Beach Club, em outro buraco, o Buraco Azul Caiçara que tem as piscinas mais rasas e até uma pequena queda d'água.
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Lagun Beach Club |
A parada seguinte foi na Lagoa do Paraíso e o guia nos levou ao menos tradicional, mas muito bonito e agradável Restaurante Nova Esperança. Antes do almoço relaxamos nas redes da lagoa de água transparente.
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Lagoa do Paraíso |
Na volta passou por lugares lindos com dunas e lagoas e nos deixou novamente na Vila de Jeri, na porta do hotel.
Nesse mesmo dia fomos novamente ver o pôr do sol, dessa vez na duna do pôr do sol, mas naquele dia ele estava meio tímido e se escondeu. Mas ainda assim foi uma tarde belíssima.
No quarto dia de passeio decidimos ir caminhando pela trilha até chegar a pedra furada. Uns 40 minutos de boa trilha, que conseguimos com um pouco de reclamação. A descida é meio íngreme, mas só ter cuidado.
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Trilha para a Pedra Furada |
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Descida bem íngreme. Dava pra ver a fila para a foto no buraco da pedra. |
A fila para a foto é gigante, preferimos uma foto lateral e curtimos a praia de lá (cheia de pedras).
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Foto tirada na lateral, sem fila |
Voltamos pela praia por indicação do vendedor de coco, que disse que estava com a maré baixa então seria possível. Não acho recomendado para crianças de colo e para pessoas com dificuldade de locomoção, são muitas pedras entre as praias. Mas é uma paisagem linda! Em uns 40 minutos chegamos no nosso hotel, pra curtir o resto do dia.
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Caminho de pedras pela praia |
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Volta da Pedra Furada pela praia |
No quinto dia, após o café da manhã, fizemos o passeio pelo Lado Oeste, que custou R$ 550,00. No horário combinado o Edinho nos esperava na porta do hotel.
A primeira parada foi para o fazer a travessia das balsas do Rio Guriú, de Jeri para Camocim, e passear de canoa pelo rio para ver o cavalo marinho nos mangues. O guia, após várias explicações do meio ambiente do local e do habitat, encontra o cavalo marinho camuflado no mangue, coloca em um vidro e depois de várias fotos, devolve no mesmo lugar.
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Travessia do Rio Guriu |
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Cavalo Marinho grudado no mangue |
A nossa segunda parada foi pelo mangue seco, onde vimos as árvores com as raízes expostas da explicação do guia. Esse é o local onde tem vários balanços e redes que são disputados para as fotos.
Essas árvores, devido ao solo seco e salinizado apresenta uma série de adaptações, pois as raízes não conseguem se fixar ao solo e ficam para fora do solo. Os caranguejos são abundantes e alimentam-se das folhas e raízes das árvores, ajudando a processar o material orgânico e contribuindo para o equilíbrio.
Seguimos para as dunas, com emoção claro, mas com segurança. Vimos um quadriciclo capotar, sem gravidade, mas precisa ter muito cuidado e escolher bem o motorista e guia.
Paramos para o escorregador gigante das dunas, delícia pura!
Depois de muita aventura, paramos para petiscar num barzinho dentro de uma das lagoas, no meio das dunas.
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Barzinho pé na água |
Na volta, mais umas descidas nas dunas com emoção, pegamos a balsa novamente e ainda deu tempo de uma piscina no hotel.
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O carro que nos leva aos passeios |
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Chegando do passeio, com o guia Edinho, ao centro da foto |
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Piscina do hotel |
A noite, uma voltinha pela praça e becos da Vila de Jeri.
No sexto dia tivemos a sugestão de conhecer outra parte da Lagoa Azul (não é o Buraco Azul), um local onde tem a Pousada e Restaurante Lagoa Azul, um day-use gratuito (só paga a travessia de balsa) com pequeno parque aquático e um barzinho com as mesas na água da lagoa e redes. Achamos um pouco longe, mas nos divertimos muito.
O sétimo e último dia, nosso voo era as 17h40, e o hotel permitiu que deixássemos os quartos as 13h. Decidimos então seguir para o aeroporto, com o mesmo transfer da chegada, no valor de mais R$ 350,00 o carro. O motorista foi tão atencioso que perguntou se queríamos parar para almoçar e nos levou em um restaurante delicioso na estrada, de frente para o mar.
Chegamos ao aeroporto com antecedência e chegamos em paz em casa. Ficamos com a sensação de alegria por muitos dias e as saudades dessa viagem vai ficar para sempre.
Se voltaria? Claro que sim, preciso mostrar aquele paraíso para outras pessoas.
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