Em 2023 comecei sonhar de novo. Comprei passagens, fiz roteiro, reservei hotéis e passeios. Deu certo! E vou contar tudo aqui sobre esse país extraordinário. Apaixonei!
O povo é extremamente educado, as ruas são incrivelmente limpas e todos os banheiros tem uma tecnologia e conforto sem igual.
Chegamos dia 15 as 17h15 no aeroporto de Haneda, Tokyo. Após desembarque e imigração tentamos comprar o Suica Card, um cartão de débito japonês, para nossos deslocamentos. Mas não precisava. Para o iPhone existe no wallet o app do SUICA (instale aqui do Brasil mesmo). Foi só baixar e transferir dinheiro do Wise para ele na medida que fôssemos gastando. Foi uma das melhores coisas que fizemos. Tudo era pago com esse SUICA poderoso. Só aproximar da catraca do metrô e trens ou só aproximar da máquina de cartões das lojas e as contas eram pagas com a maior facilidade. Incrível!
O metrô no Japão não tem um valor fixo para todos os trechos. Depende de/para onde quer ir. Então calcular esses valores é bem complicado para nós. Com o SUICA, nós encostamos o celular na catraca na entrada, ele registra no app e na saída, ao encostar na catraca de novo, faz a cobrança do valor correto. É bem simples e prático.
Depois de acertar dentro do metrô, chegamos em 45min ao APA HOTEL ASAKUSA EKIMAE, direto pela linha Keikyū Airport Line. Só conseguimos comprar alguma coisa no Family Mart ao lado e dormir. Aliás, tudo pode ser encontrado em Family Mart, Lawson e 7 Eleven nesse país. Tem pra todo lado.
O Google Maps foi nosso maior e melhor aliado em toda a viagem. Além do Airalo, que já chegamos conectados no país. Compramos 10 Gb cada uma e foi tranquilo para os 15 dias de viagem. Funcionou bem em todo lugar.
Pela manhã do dia 16, levantamos bem cedo por causa do fuso horário, compramos um café no Family Mart ao lado e caminhamos até o Templo Senso-Ji que é o templo budista mais antigo de Tokyo. Foi maravilhoso ver aquele lugar praticamente só pra nós aquela hora da manhã. Normalmente todo lugar no Japão é lotado. Acordar bem cedo é uma boa estratégia.
Além do templo vimos à rua de comércio Nakamise e Shin Nakamise que estavam começando a ser montada.
Chegando a Sumida Park conseguimos ver a Tokyo Skytree e também o edifício da cervejaria Asahi. O exterior do edifício é de cor âmbar, o topo é branco, assemelhando-se a uma jarra cheia de cerveja, tem 22 andares. Já o edifício mais curto que é conhecido como Super Dry Hall é um edifício de vidro preto em forma de copo de cerveja, com um enorme objeto em forma de chama dourada no topo.
Pegamos o metrô para parque Ueno, fizemos um lanche em uma Starbucks que tem no meio do parque e experimentamos o mochi.
Voltamos caminhando e paramos em umas barraquinhas de comida. Tem pra todo lado no Japão.
Passamos pelo Templo Senso-Ji novamente já lotado e paramos para almoçar já perto da Skytree.
Logo cedo, no dia 17, pegamos o metrô para TeamLab Planets (previamente comprado para as 9h). Como chegamos cedo fomos passear por perto.
O museu sensorial é composto por várias salas, cada uma com um tema diferente, onde é possível caminhar e ter várias experiências. Simplesmente fantástico!
E fomos atravessar o famoso cruzamento Shibuya Crossing. É realmente impressionante! Decidimos subir em um prédio próximo para ver como é lá de cima. Pagamos por um chopp só pra ver o cruzamento do alto e valeu a pena. Você pode apreciar a vista enquanto milhares de pessoas convergem e se dispersam com precisão impecável. É muito legal!
Passeamos pela famosa loja Don Quijote e em várias outras espalhadas pela região. Tokyo tem uma infinidade de lojas. E adoram um cosmético. É muuuitoo agitado, de dia e a noite. É modernidade com história, tudo junto. E gente que não acaba mais.
E depois experimentamos o Taiyaki, um bolinho recheado em formato de peixe e jantamos em Shinjuku.
Dia 18, bem cedinho, enviamos a mala para o hotel de Kyoto (que chegaríamos só dia 20) e viajamos só com a mochila de mão, com 2 trocas de roupa, para Hiroshima.
Nas estações tem máquina pra tudo, comida, bebida, tickets, trocar dinheiro...
E tem até lugar reservado para fumantes, bem fechado, para não incomodar ninguém.
Antes de chegar em Hiroshima paramos no Castelo de Himeji, no meio do caminho. Compramos antecipadamente, 2 tickets de trem (Tokyo/Himeji e Himeji/Hiroshima) com 3h entre chegada e saída, que poderiam ser um pouco mais, de tão lindo que é o castelo. Acho que entre 4h e 5h de parada seriam ideais. Foi um pouco corrida nossa visita.
Himeji é um dos castelos mais bonitos e bem preservados do Japão e claro que nós subimos as inúmeras escadas para conhecer cada andar do castelo. A entrada custou ¥1000 sem a visita aos jardins que seria a parte e não tínhamos tempo.
Depois de conhecer Himeji, voltamos a estação, encontramos o locker onde estava as mochilas e seguimos viagem a Hiroshima, mas antes paramos um pouquinho para almoçar na estação mesmo.
Deixamos a mochila no Randor Hotel Hiroshima Prestige descansamos um pouco e fomos conhecer o Parque Memorial da Paz a noite. Cercado pelos rios Hon e Motoyasu, o parque fica a poucos metros do epicentro da bomba e concentra vários monumentos importantes. É nele que estão posicionados o Museu Memorial da Paz, o Cenotáfio das Vítimas da Bomba Atômica, a Chama da Paz e o Monumento das Crianças pela Paz.
No dia 19 saímos cedo de Hiroshima para conhecer Myiajima. Pegamos um metrô e depois uma balsa.
Ao chegar até pensamos que estávamos no lugar errado de tão vazio que estava. Mas logo avistamos o famoso torii “flutuante” ao mar. E é realmente lindo!
Não entramos no Santuário de Itsukushima, preferimos dar a volta nele e chegar a praia do outro lado, de onde também tiramos belas fotos junto ao torii vermelho.
Portanto dica valiosa: sempre chegue cedo nos locais turísticos no Japão, são lotados.
No início da tarde, já em Hiroshima, seguimos novamente para o parque Memorial da Paz, que já tínhamos visto a noite, e fomos ao Museu do Memorial da Paz de Hiroshima, conhecido como museu da Guerra. A entrada custou e tínhamos um audioguia em português (achei muito útil). Foi impressionante e de arrepiar. A visita demorou umas 2h.
De lá caminhamos até o Castelo de Hiroshima e a noite chegamos no nosso hotel.
Pegamos o trem logo cedo do dia 20, em Hiroshima, para Osaka (compramos o bilhete um dia antes nas máquinas da estação). Ao chegar na estação Shin-Osaka, fomos para a estação central de Osaka, que seria melhor para deixar nossa mochila e buscar depois, já que de lá iríamos para Kyoto.
Chegando em Osaka, já fomos direto ao Castelo de Osaka e passeamos pelos jardins das ameixeiras, que florescem antes das cerejeiras. Na frente do castelo tem a cápsula do tempo da exposição de 1970 que é uma cápsula de aço que ficará por 5 000 anos e será aberta no ano 6970.
Pegamos o metrô e seguimos para o Namba Yasaka, conhecido como Santuário Cabeça de Leão, uma estátua de 12m de altura bem peculiar. Acreditam que a boca aberta do leão devore os espíritos maus.
De lá caminhamos até o mercado Kuromon Ichiba, onde vimos o caranguejo gigante e vários outros frutos do mar. Almoçamos por lá, comida bem gostosa e farta.
De sobremesa, pedimos um mochi com morango em uma das lojinhas. O morango estava delicioso, mas o mochi...
E chegamos em Dotonbori, o coração radiante de Osaka. Cheio de lojas e restaurantes, perto do rio, a região é linda. Tiramos foto com o famoso homem correndo com os braços levantados, que é uma propaganda da Glico, uma loja de doces. Não entendi porque é tão famosa.
Por fim paramos em um Rikuro’s para comprar a tão famosa cheesecake de Osaka. A fila estava enorme para comprar a que saiu do forno no momento, mas tinha uma fila menor para comprar as tortas que sairam do forno pouco tempo antes. É indescritível a textura e sabor. É tão leve e tão suave a massa que nunca vi nada igual. Merece a fama que tem.
Voltamos a estação e procuramos feito loucas o locker onde estava as mochilas, pois pensamos que seria fácil (as estações no Japão são gigantes). Pegamos o próximo trem disponível e seguimos para Kyoto.
Nos hospedamos no Irori Kyoto Station Higashi-Honganji. Nossas malas já estavam dentro do quarto, pois enviei lá do hotel de Tokyo direto pra cá. Eita povo organizado e pontual.
Dia 21 bem cedo pegamos o trem para Fushimi Inari taisha (visita gratuita), conhecido pela quantidade de torii (portal vermelho). A caminhada até o topo leva cerca de 2h, mas nesse dia só estava aberto até um primeiro ponto. Curtimos muito aquele lugar mágico e diferente.
Também passamos pelo templo Yasaka Koshindo, que é um pequeno templo cheio de darumas, bolinhas coloridas que você compra, escreve um pedido e a data e dependura junto com as outras.
Caminhamos até o Starbucks Coffee. É o único do mundo feito de tatami.
Fomos andando até chegar ao local da nossa cerimônia do Chá (Tea Cerimony Chayu), reservada antes, com horário marcado. Custou por pessoa, ¥ 2800. O local era bem pequeno e aconchegante. Além de nós 3 só havia mais um casal. Valeu muito a experiência.
Continuamos até a rua Hanamikoji, tentar encontrar uma gueixa e demos sorte. Vimos de pertinho 2 delas.
Voltamos bem felizes para nosso hotel passeando pelas belas ruas da região.
Saímos cedo no dia 22 para visitar Nara, uma viagem de 50 minutos, direto da estação pertinho do nosso hotel. Chegando lá caminhamos até o parque de Nara e seguimos para conhecer os templos, Todai-ji, Kofuku-ji Chukondo e Santuário Kasuga Taisha.
Voltando para a estação paramos no parque para ver os cervos que circulam livremente, e compramos bolachas para interagir com eles. Geralmente os cervos são dóceis, mas são animais selvagens.
No caminho de volta paramos na loja Nakatanidou para experimentar um bolinho famoso que tinha uma fila enorme pra comprar e tem um showzinho de como faz o tal mochi, pois a massa precisa ser espancada. A loja só vende esse bolinho, mais nada. E acredite, é horrível. Nunca vi nada igual. Um bolinho de arroz doce, recheado com um feijão doce. Compramos um e dividimos entre nós 3. Ninguém conseguiu comer.
Mas paramos também no Melon de melon, o melhor melon pan!! Que delícia! Ai sim... É um pão gostoso, crocante, com recheio a escolha. Pedi de chantilli, o tradicional.
Depois desse passeio pegamos o trem e voltamos para Kyoto.
Ainda chegamos a tempo de conhecer o Mercado Nishiki e seu templo bem lindinho. Tem templo e santuário pra todo lado nesse Japão.
O mercado é cheio de comidas de rua e lojinhas de souvenir. Experimentamos um omelete bem conhecido por lá também, bem gostoso.
Passeamos mais um pouco e paramos para jantar.
Tentamos chegar cedo no dia 23 no Kiyomizu dera, que significa "templo da água pura", em referência à cachoeira que flui dentro do terreno do templo e fica em uma montanha. Mas já estava lotado, assim mesmo curtimos muito. O lugar é lindo!
Tem uma enorme varanda sustentada por colunas de madeira com 13 metros de altura. E tem jardins lindos!
Voltando de lá, paramos para almoçar no Sushi de esteira. Adorei!
Depois passeamos pela região da estação central de Kyoto, que é cheia de lojas, restaurantes e lojas de aluguel de kimono.
No dia 24 pegamos o trem para conhecer a Floresta de bambu, que é composta por inúmeras hastes de bambu que se erguem até o céu, criando uma sensação de paz e tranquilidade ao caminhar entre elas.
Como chegamos cedo, ainda não estava tão lotada como fica o dia todo. Pudemos caminhar tranquilamente, parar para fotografar e curtir, mesmo com a chuvinha fina caindo.
Chegamos até a ponte Togetsu-kyo, que é uma ponte de 155 metros construída sobre o Rio Katsura.
Voltamos de trem e depois pegamos um ônibus para o Pavilhão Dourado, um templo zen budista, rodeado pelo lago espelhado e por um belo jardim. A estrutura é simplesmente fascinante pelo fato de ser praticamente todo coberto de folhas de ouro. Foi lá que compramos uma garrafa de sakê com pedacinhos de folhas de ouro.
De ônibus chegamos até o Santuário Yasaka, passeamos pelo lindo jardim e pelas ruas com as comidinhas apetitosas.
Ao chegar no hotel, deixamos as malas no 7 Eleven perto e despachamos direto para o hotel de Tokyo.
Dia 25 logo pela manhã pegamos o trem (compramos o ticket 3 dias antes) na enorme estação de Kyoto e fomos conhecer Yokohama no caminho para Tokyo. Deixamos as mochilas em um locker na estação e fomos direto até o Yamashita Park Square. De lá observamos o Gundam de 18 metros de altura em movimento.
Caminhando chegamos em para Chinatown. Tem cerca de 160 anos e muitas lojas e restaurantes.
Depois seguimos para o Museu do Cup Noodles. Só ficamos no hall do museu, não tivemos interesse em entrar.
Seguimos para Landmark Tower, uma das torres mais altas do Japão, com 296 metros de altura. O local é um shopping, mas tem um observatório, que fica no 69º andar, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade e depois caminhamos para Minato Mirai que é uma área urbana à beira-mar cujo nome significa “porto do futuro”.
Passamos pela sede Global da Nissan.
Nos hospedamos no Koko Hotel Ginza 1 dessa vez. Como estávamos na região mais nobre de Tokyo, resolvemos explorar as redondezas.
No dia 26 chovia muito mas saímos assim mesmo para a região de Minato. Começamos pelo majestoso edifício Azabudai Hills. Os jardins e os edifícios são lindíssimos, De lá fomos até a torre de Tokyo, mas com chuva não foi muito boa a experiência. Não subimos, afinal já tinha subido na Skytree.
Voltamos para a região de Ginza, passamos pela Uniqlo e fomos tomar o chocolate quente com a foto impressa na hora na espuma. Fica no prédio da Nissan, o Crossing café.
Dia 27 foi todinho de Disney Sea (ingressos comprados antes no site). Ao chegar tinha uma multidão esperando o parque abrir e foi assim, lotado, o dia todo. Mas como toda Disney, é muita aventura e diversão e o dia estava lindo! Voltamos a noite para o hotel.
No dia 28 fomos cedo para o Santuario Meiji. Cercado por uma exuberante floresta verde bem no coração de Tóquio , este santuário xintoísta é dedicado ao imperador Meiji (1852-1912) e à Imperatriz Shoken, que levaram o Japão a se tornar uma nação moderna.
Depois do almoço fomos até o próximo destino, que é Mt. Fuji Panoramic Ropeway é um sistema de teleférico que oferece uma vista deslumbrante do Monte Fuji e dos arredores da cidade de Fujikawaguchiko. Foi fascinante nosso encontro com o Monte Fuji e o céu azul.
Depois de conhecer todos esses lugares, voltamos para a estação de Tokyo.
Na parte da manhã do dia 30, resolvemos sair a caça das cerejeiras, e fomos para algumas ruas que falaram que tinham flores, mas ainda estavam começando a florescer. Fomos então conhecer os jardins do Palácio Imperial e para nossa surpresa conseguimos entrar em uma das ruas principais do Palácio. Somente 2 semanas no ano é aberto a visitação. Na época das cerejeiras e no outono com as belas folhas das Maples canadenses. Como a previsão das cerejeiras seria para aquela semana, abriram o Palácio com todo um esquema de segurança. Passeamos por lá e vimos algumas sakuras. De lá fomos para os jardins do palácio e vimos mais sakuras.
Voltamos ao hotel, tomamos um banho e pegamos um taxi até a estação de Tokyo, de onde sai um ônibus que leva direto ao aeroporto de Narita. O ticket só é vendido na hora e pode ser pago até com o SUICA no próprio ônibus. A viagem demora cerca de 1,5h e para no terminal 2 (nosso caso) bem perto do embarque. Despachamos as malas, embarcamos e fomos almoçar na sala vip. A saída do Japão é bem simples. Só olhar para um monitor que já reconhece você e abre a portinhola.
Nosso voo saiu as 18h25 de Narita e chegou a Dallas as 16h05. Fomos a uma sala vip no mesmo terminal, tomamos um banho e as 19h20, reembarcamos para São Paulo.
Chegamos em São Paulo às 7h30 do dia 31 e embarcamos para Belo Horizonte às 12h50 pela LATAM. Deu tudo certo, oh glória!
Vou contar uma coisa: ao escrever sobre essa viagem, por diversas vezes tive meu coração disparado. As vezes não acredito que fui, que sonho!
Se voltaria? Claro! Principalmente se conseguir um voo melhor, com boas conexões. É a única parte difícil da viagem. Nem a língua tão diferente foi um entrave.
Data da viagem: 13 a 31/03/2024 (já incluso o tempo interminável de voos)
Roteiro:
Tokyo (3 noites) - fiz Himeji no percurso
Hiroshima (2 noites) – fiz um bate e volta a Miyajima
Kyoto (5 noites) – fiz Osaka no percurso e um bate e volta a Nara
Tokyo (5 noites) – fiz Yokohama no percurso
Eu, minha filha Júlia e minha amiga Ana, embarcamos dia 13/03/2024 em Confins (GOL) às 18h50 para Guarulhos e seguimos as 23h55 para Nova York pela American Airlines. Chegamos cedinho em NY no dia 14 as 8h50, trocamos de terminal e encontramos uma sala vip para descansar, tomar um banho e repor as energias para o terceiro voo as 13h40 para Tokyo pela JAL (excelente).
Roteiro:
Tokyo (3 noites) - fiz Himeji no percurso
Hiroshima (2 noites) – fiz um bate e volta a Miyajima
Kyoto (5 noites) – fiz Osaka no percurso e um bate e volta a Nara
Tokyo (5 noites) – fiz Yokohama no percurso
Eu, minha filha Júlia e minha amiga Ana, embarcamos dia 13/03/2024 em Confins (GOL) às 18h50 para Guarulhos e seguimos as 23h55 para Nova York pela American Airlines. Chegamos cedinho em NY no dia 14 as 8h50, trocamos de terminal e encontramos uma sala vip para descansar, tomar um banho e repor as energias para o terceiro voo as 13h40 para Tokyo pela JAL (excelente).
Jantar no voo NY para Tokyo |
Chegamos dia 15 as 17h15 no aeroporto de Haneda, Tokyo. Após desembarque e imigração tentamos comprar o Suica Card, um cartão de débito japonês, para nossos deslocamentos. Mas não precisava. Para o iPhone existe no wallet o app do SUICA (instale aqui do Brasil mesmo). Foi só baixar e transferir dinheiro do Wise para ele na medida que fôssemos gastando. Foi uma das melhores coisas que fizemos. Tudo era pago com esse SUICA poderoso. Só aproximar da catraca do metrô e trens ou só aproximar da máquina de cartões das lojas e as contas eram pagas com a maior facilidade. Incrível!
Não compramos o JR Pass. Depois de muitos cálculos, chegamos a conclusão que depois do aumento do valor no fim de 2023, não valeria a pena no nosso caso.
O metrô no Japão não tem um valor fixo para todos os trechos. Depende de/para onde quer ir. Então calcular esses valores é bem complicado para nós. Com o SUICA, nós encostamos o celular na catraca na entrada, ele registra no app e na saída, ao encostar na catraca de novo, faz a cobrança do valor correto. É bem simples e prático.
Depois de acertar dentro do metrô, chegamos em 45min ao APA HOTEL ASAKUSA EKIMAE, direto pela linha Keikyū Airport Line. Só conseguimos comprar alguma coisa no Family Mart ao lado e dormir. Aliás, tudo pode ser encontrado em Family Mart, Lawson e 7 Eleven nesse país. Tem pra todo lado.
O Google Maps foi nosso maior e melhor aliado em toda a viagem. Além do Airalo, que já chegamos conectados no país. Compramos 10 Gb cada uma e foi tranquilo para os 15 dias de viagem. Funcionou bem em todo lugar.
Pela manhã do dia 16, levantamos bem cedo por causa do fuso horário, compramos um café no Family Mart ao lado e caminhamos até o Templo Senso-Ji que é o templo budista mais antigo de Tokyo. Foi maravilhoso ver aquele lugar praticamente só pra nós aquela hora da manhã. Normalmente todo lugar no Japão é lotado. Acordar bem cedo é uma boa estratégia.
Pagoda do Templo Senso-Ji |
Templo Senso-Ji |
Lojinhas no templo nem etavam abertas ainda |
Edifício da cervejaria Asahi |
Pegamos o metrô para parque Ueno, fizemos um lanche em uma Starbucks que tem no meio do parque e experimentamos o mochi.
Mochi - esses estavam gostosos |
Cerejeira na entrada do Parque Ueno |
Parque Ueno |
Museu Nacional de Tokyo |
Aqui tinha pata de Caranguejo Gigante |
Passamos pelo Templo Senso-Ji novamente já lotado e paramos para almoçar já perto da Skytree.
Nosso almoço do dia |
Chegamos a Tokyo Skytree (que já estava reservado para as 17h nesse site aqui) para ver o por do sol. A torre tem mais de 634 metros de altura e é a segunda maior estrutura do mundo e você pode subir até 450 metros de altura para ter uma vista panorâmica da cidade.
Logo cedo, no dia 17, pegamos o metrô para TeamLab Planets (previamente comprado para as 9h). Como chegamos cedo fomos passear por perto.
Região próxima ao TeamLab Planets com uma vista linda |
O museu sensorial é composto por várias salas, cada uma com um tema diferente, onde é possível caminhar e ter várias experiências. Simplesmente fantástico!
De lá seguimos de metrô para Shijunku. Saimos na Praça Hachiko, onde está a estátua do cão da raça Akita que ficou famoso por esperar seu dono todos os dias naquele local, mesmo depois que o dono faleceu. É o filme “Sempre ao seu lado”, que era uma história verídica.
Até a tampa no chão na rua tem a imagem do Hachiko |
Consegui fazer uma foto com o famoso cão |
E fomos atravessar o famoso cruzamento Shibuya Crossing. É realmente impressionante! Decidimos subir em um prédio próximo para ver como é lá de cima. Pagamos por um chopp só pra ver o cruzamento do alto e valeu a pena. Você pode apreciar a vista enquanto milhares de pessoas convergem e se dispersam com precisão impecável. É muito legal!
Passeamos pela famosa loja Don Quijote e em várias outras espalhadas pela região. Tokyo tem uma infinidade de lojas. E adoram um cosmético. É muuuitoo agitado, de dia e a noite. É modernidade com história, tudo junto. E gente que não acaba mais.
Olha o Godzila lá no alto do prédio |
Shinjuku |
E depois experimentamos o Taiyaki, um bolinho recheado em formato de peixe e jantamos em Shinjuku.
No Japão tem um transporte de bagagens excelente, na minha opinião. Como nos trens os espaços para bagagem são escassos e mesmo no avião são pagos, o melhor é mandar sua mala de um hotel para o outro e viajar de mãos livres ou só com mochila. É uma liberdade! A maioria dos hotéis ajuda a fazer o preenchimento do formulário e recebe o pagamento. Ai é só deixar a mala com eles. Em até 48h sua mala está no local desejado, as vezes dentro do seu quarto do próximo hotel. Custou em torno de R$ 70,00 por mala (do hotel de Tokyo para o hotel de Kyoto).
Saímos do hotel e pegamos o metrô, que as 6h30 da manhã já estava lotado e silencioso, como sempre.
Saímos do hotel e pegamos o metrô, que as 6h30 da manhã já estava lotado e silencioso, como sempre.
Nas estações tem máquina pra tudo, comida, bebida, tickets, trocar dinheiro...
Máquina de venda de bebidas quentes e geladas |
E tem até lugar reservado para fumantes, bem fechado, para não incomodar ninguém.
Só é permitido fumar dentro desse espaço fechado |
Antes de chegar em Hiroshima paramos no Castelo de Himeji, no meio do caminho. Compramos antecipadamente, 2 tickets de trem (Tokyo/Himeji e Himeji/Hiroshima) com 3h entre chegada e saída, que poderiam ser um pouco mais, de tão lindo que é o castelo. Acho que entre 4h e 5h de parada seriam ideais. Foi um pouco corrida nossa visita.
O Castelo fica a uns 15min caminhando da estação. Deixamos nossa mochila no locker (custou ¥500 e coube as 3 mochilas).
Espaço do locker |
Depois de conhecer Himeji, voltamos a estação, encontramos o locker onde estava as mochilas e seguimos viagem a Hiroshima, mas antes paramos um pouquinho para almoçar na estação mesmo.
Almoço na estação de trem |
Olha o bichão ai de "close" |
Mais um bueiro lindinho - em Himeji |
Deixamos a mochila no Randor Hotel Hiroshima Prestige descansamos um pouco e fomos conhecer o Parque Memorial da Paz a noite. Cercado pelos rios Hon e Motoyasu, o parque fica a poucos metros do epicentro da bomba e concentra vários monumentos importantes. É nele que estão posicionados o Museu Memorial da Paz, o Cenotáfio das Vítimas da Bomba Atômica, a Chama da Paz e o Monumento das Crianças pela Paz.
Cenotáfio das Vítimas da Bomba Atômica |
Chama da Paz |
Monumento das Crianças pela Paz |
Vista do Parque Memorial da Paz |
No dia 19 saímos cedo de Hiroshima para conhecer Myiajima. Pegamos um metrô e depois uma balsa.
Balsa que atravessa para Myiajima |
Local de chegada a Myiajima |
Ao chegar até pensamos que estávamos no lugar errado de tão vazio que estava. Mas logo avistamos o famoso torii “flutuante” ao mar. E é realmente lindo!
Não entramos no Santuário de Itsukushima, preferimos dar a volta nele e chegar a praia do outro lado, de onde também tiramos belas fotos junto ao torii vermelho.
De lá fomos conhecer o Templo Budista Daishoin, com suas 500 estátuas e estavam todas de touquinha de crochê vermelho. Muito fofos!
Jardim dos budas de touquinha vermelha |
"Toque o sino para saudar a divindade. Curve-se duas vezes. Bata palmas duas vezes, expressando sua alegria e respeito para com a divindade. Faça uma oração com as mãos ainda juntas." |
Passeamos pela rua principal, cheia de lojinhas e comidinhas deliciosas. Experimentamos outro biscoitinho japonês e depois o okonomiyaki, prato típico que é uma base de repolho na chapa, coberto com macarrão, omelete e molho. Delicioso! Teve também ostra gratinada.
Na volta nos encontramos com a multidão de pessoas chegando para conhecer a linda Myiajima.
Portanto dica valiosa: sempre chegue cedo nos locais turísticos no Japão, são lotados.
No início da tarde, já em Hiroshima, seguimos novamente para o parque Memorial da Paz, que já tínhamos visto a noite, e fomos ao Museu do Memorial da Paz de Hiroshima, conhecido como museu da Guerra. A entrada custou e tínhamos um audioguia em português (achei muito útil). Foi impressionante e de arrepiar. A visita demorou umas 2h.
Do museu conseguimos ver a praça toda |
Memorial da Paz de Hiroshima |
De lá caminhamos até o Castelo de Hiroshima e a noite chegamos no nosso hotel.
Pegamos o trem logo cedo do dia 20, em Hiroshima, para Osaka (compramos o bilhete um dia antes nas máquinas da estação). Ao chegar na estação Shin-Osaka, fomos para a estação central de Osaka, que seria melhor para deixar nossa mochila e buscar depois, já que de lá iríamos para Kyoto.
Locker na estação de Osaka |
Chegando em Osaka, já fomos direto ao Castelo de Osaka e passeamos pelos jardins das ameixeiras, que florescem antes das cerejeiras. Na frente do castelo tem a cápsula do tempo da exposição de 1970 que é uma cápsula de aço que ficará por 5 000 anos e será aberta no ano 6970.
Bueiro do Castelo de Osaka |
Depois paramos para experimentar a moeda de 10 ienes recheada de queijo, bem tradicional por lá. Parece com um crepe salgado recheado.
Pegamos o metrô e seguimos para o Namba Yasaka, conhecido como Santuário Cabeça de Leão, uma estátua de 12m de altura bem peculiar. Acreditam que a boca aberta do leão devore os espíritos maus.
De lá caminhamos até o mercado Kuromon Ichiba, onde vimos o caranguejo gigante e vários outros frutos do mar. Almoçamos por lá, comida bem gostosa e farta.
De sobremesa, pedimos um mochi com morango em uma das lojinhas. O morango estava delicioso, mas o mochi...
E chegamos em Dotonbori, o coração radiante de Osaka. Cheio de lojas e restaurantes, perto do rio, a região é linda. Tiramos foto com o famoso homem correndo com os braços levantados, que é uma propaganda da Glico, uma loja de doces. Não entendi porque é tão famosa.
Por fim paramos em um Rikuro’s para comprar a tão famosa cheesecake de Osaka. A fila estava enorme para comprar a que saiu do forno no momento, mas tinha uma fila menor para comprar as tortas que sairam do forno pouco tempo antes. É indescritível a textura e sabor. É tão leve e tão suave a massa que nunca vi nada igual. Merece a fama que tem.
Voltamos a estação e procuramos feito loucas o locker onde estava as mochilas, pois pensamos que seria fácil (as estações no Japão são gigantes). Pegamos o próximo trem disponível e seguimos para Kyoto.
Nos hospedamos no Irori Kyoto Station Higashi-Honganji. Nossas malas já estavam dentro do quarto, pois enviei lá do hotel de Tokyo direto pra cá. Eita povo organizado e pontual.
Dia 21 bem cedo pegamos o trem para Fushimi Inari taisha (visita gratuita), conhecido pela quantidade de torii (portal vermelho). A caminhada até o topo leva cerca de 2h, mas nesse dia só estava aberto até um primeiro ponto. Curtimos muito aquele lugar mágico e diferente.
Na volta pro trem paramos em uma barraquinha para experimentar o espetinho de Wagyu, a famosa carne do boi japonês mais macia e saborosa do mundo. Comprovei que vale o preço que tem.
Em seguida pegamos um ônibus e visitamos o Palácio Imperial de Kyoto, que é a antiga residência da família imperial japonesa e seus belos jardins.
Seguimos então pelo famoso bairro das gueixas, conhecido como Gion. Paramos para experimentar a banana decorada e depois para comer um sanduiche delicioso, com o pão feito de bolinho de arroz na chapa e o bifinho de carne de wagyu, bem na rua da Pagoda de cinco andares.
Pirulito de banana |
Pequeno restaurante onde comi o sanduiche de wagyu mais delicioso da viagem |
Pagoda de 5 andares |
Também passamos pelo templo Yasaka Koshindo, que é um pequeno templo cheio de darumas, bolinhas coloridas que você compra, escreve um pedido e a data e dependura junto com as outras.
Olha os pedidos ai |
templo Yasaka Koshindo |
Caminhamos até o Starbucks Coffee. É o único do mundo feito de tatami.
Starbucks |
Fomos andando até chegar ao local da nossa cerimônia do Chá (Tea Cerimony Chayu), reservada antes, com horário marcado. Custou por pessoa, ¥ 2800. O local era bem pequeno e aconchegante. Além de nós 3 só havia mais um casal. Valeu muito a experiência.
Continuamos até a rua Hanamikoji, tentar encontrar uma gueixa e demos sorte. Vimos de pertinho 2 delas.
Gueixa ou Maiko? |
Rua Hanamikoji |
Voltamos bem felizes para nosso hotel passeando pelas belas ruas da região.
Ruas de Kyoto em março |
Saímos cedo no dia 22 para visitar Nara, uma viagem de 50 minutos, direto da estação pertinho do nosso hotel. Chegando lá caminhamos até o parque de Nara e seguimos para conhecer os templos, Todai-ji, Kofuku-ji Chukondo e Santuário Kasuga Taisha.
Interior do templo - uma brincadeira com o Buda Gigante |
Templo Todai-ji |
Templo Todai-ji |
Voltando para a estação paramos no parque para ver os cervos que circulam livremente, e compramos bolachas para interagir com eles. Geralmente os cervos são dóceis, mas são animais selvagens.
6 bolachinhas para os cervos, vendidas por ¥200 |
No caminho de volta paramos na loja Nakatanidou para experimentar um bolinho famoso que tinha uma fila enorme pra comprar e tem um showzinho de como faz o tal mochi, pois a massa precisa ser espancada. A loja só vende esse bolinho, mais nada. E acredite, é horrível. Nunca vi nada igual. Um bolinho de arroz doce, recheado com um feijão doce. Compramos um e dividimos entre nós 3. Ninguém conseguiu comer.
loja Nakatanidou |
mochi recheado de feijão doce, achei muito ruim |
Mas paramos também no Melon de melon, o melhor melon pan!! Que delícia! Ai sim... É um pão gostoso, crocante, com recheio a escolha. Pedi de chantilli, o tradicional.
Centro de Nara |
Melon de Melon |
Melon pan delicioso! |
Depois desse passeio pegamos o trem e voltamos para Kyoto.
Rio Kamo - Kyoto |
Ainda chegamos a tempo de conhecer o Mercado Nishiki e seu templo bem lindinho. Tem templo e santuário pra todo lado nesse Japão.
Templo dentro do mercado |
O mercado é cheio de comidas de rua e lojinhas de souvenir. Experimentamos um omelete bem conhecido por lá também, bem gostoso.
Omelete feito de uma maneira diferente |
Esse omelete fica bem macio |
Polvo bebê com ovo de codorna na cabeça |
Mercado Nishiki |
Passeamos mais um pouco e paramos para jantar.
Tentamos chegar cedo no dia 23 no Kiyomizu dera, que significa "templo da água pura", em referência à cachoeira que flui dentro do terreno do templo e fica em uma montanha. Mas já estava lotado, assim mesmo curtimos muito. O lugar é lindo!
rua de chegada ao templo já estava lotada no horário da abertura, as 9h |
detalhe do telhado |
pagoda |
Tem uma enorme varanda sustentada por colunas de madeira com 13 metros de altura. E tem jardins lindos!
varanda com estrutura só em madeira |
parte dos jardins |
Voltando de lá, paramos para almoçar no Sushi de esteira. Adorei!
Depois passeamos pela região da estação central de Kyoto, que é cheia de lojas, restaurantes e lojas de aluguel de kimono.
loja de aluguel de kimonos |
as lojas de departamentos tem muita publicidade |
agora entendi tudo que estava escrito |
No dia 24 pegamos o trem para conhecer a Floresta de bambu, que é composta por inúmeras hastes de bambu que se erguem até o céu, criando uma sensação de paz e tranquilidade ao caminhar entre elas.
Como chegamos cedo, ainda não estava tão lotada como fica o dia todo. Pudemos caminhar tranquilamente, parar para fotografar e curtir, mesmo com a chuvinha fina caindo.
pra conseguir uma foto com a floresta vazia, precisa chegar as 7h da manhã |
Chegamos até a ponte Togetsu-kyo, que é uma ponte de 155 metros construída sobre o Rio Katsura.
Voltamos de trem e depois pegamos um ônibus para o Pavilhão Dourado, um templo zen budista, rodeado pelo lago espelhado e por um belo jardim. A estrutura é simplesmente fascinante pelo fato de ser praticamente todo coberto de folhas de ouro. Foi lá que compramos uma garrafa de sakê com pedacinhos de folhas de ouro.
Fizemos um lanche delicioso em um café pequenininho e bem tradicional, perto da saída do Pavilhão dourado, antes de seguir para o próximo atrativo.
De ônibus chegamos até o Santuário Yasaka, passeamos pelo lindo jardim e pelas ruas com as comidinhas apetitosas.
Ao chegar no hotel, deixamos as malas no 7 Eleven perto e despachamos direto para o hotel de Tokyo.
Dia 25 logo pela manhã pegamos o trem (compramos o ticket 3 dias antes) na enorme estação de Kyoto e fomos conhecer Yokohama no caminho para Tokyo. Deixamos as mochilas em um locker na estação e fomos direto até o Yamashita Park Square. De lá observamos o Gundam de 18 metros de altura em movimento.
Yamashita Park Square |
Yamashita Park Square |
Caminhando chegamos em para Chinatown. Tem cerca de 160 anos e muitas lojas e restaurantes.
Depois seguimos para o Museu do Cup Noodles. Só ficamos no hall do museu, não tivemos interesse em entrar.
Museu do Cup Noodles |
Seguimos para Landmark Tower, uma das torres mais altas do Japão, com 296 metros de altura. O local é um shopping, mas tem um observatório, que fica no 69º andar, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade e depois caminhamos para Minato Mirai que é uma área urbana à beira-mar cujo nome significa “porto do futuro”.
As cerejeiras já estão começando |
Landmark Tower |
Minato Mirai |
Passamos pela sede Global da Nissan.
Mais um bueiro bonitinho |
Por fim chegamos na estação, encontramos nosso locker com as mochilas e seguimos para Tokyo.
Não é fácil percorrer as enormes estações e o google maps não funciona direito dentro delas. |
Nos hospedamos no Koko Hotel Ginza 1 dessa vez. Como estávamos na região mais nobre de Tokyo, resolvemos explorar as redondezas.
No dia 26 chovia muito mas saímos assim mesmo para a região de Minato. Começamos pelo majestoso edifício Azabudai Hills. Os jardins e os edifícios são lindíssimos, De lá fomos até a torre de Tokyo, mas com chuva não foi muito boa a experiência. Não subimos, afinal já tinha subido na Skytree.
Azabudai Hills |
Voltamos para a região de Ginza, passamos pela Uniqlo e fomos tomar o chocolate quente com a foto impressa na hora na espuma. Fica no prédio da Nissan, o Crossing café.
Uniqlo de 12 andares em Ginza
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Passeamos pelos jardins e experimentamos a “long Potato”. Apreciamos as cerejeiras em flores.
Voltamos passeando até chegar na região de Harajuku. Paramos para um sorvete Godiva e seguimos até a Tokyo Tower novamente, agora sem chuva.
Chegamos a uma praça linda onde tinha uma bela vista da torre e por fim no Templo Zojoji. É um dos templos mais antigos do Japão. Fica ao lado da torre. É aberto à visitação.
Pequenas estátuas que representam as crianças não nascidas |
Chegamos em Ginza já a noite e ainda passeamos um pouco.
O Monte Fuji ficou para o dia 29 porque a previsão do tempo era boa para a tarde. Decidimos comprar uma excursão pela Get Your Guide e acertamos na escolha, exceto pelo guia que era péssimo e não falava inglês como mencionado. O ponto de encontro foi na estação de Tóquio.
Primeiro paramos em um povoado bem lindo, Oshino Hakkai, que teria vista para o Monte Fuji, mas pela manhã ainda estava nublado.
Primeiro paramos em um povoado bem lindo, Oshino Hakkai, que teria vista para o Monte Fuji, mas pela manhã ainda estava nublado.
Seguimos para uma cerimônia do chá, de frente a um lago, de onde o Monte Fuji aparecia lindamente.
Paramos para almoçar na rua que tem o Monte Fuji ao final.
Cerimônia do chá - junto com o grupo do ônibus todo |
Paramos para almoçar na rua que tem o Monte Fuji ao final.
Depois do almoço fomos até o próximo destino, que é Mt. Fuji Panoramic Ropeway é um sistema de teleférico que oferece uma vista deslumbrante do Monte Fuji e dos arredores da cidade de Fujikawaguchiko. Foi fascinante nosso encontro com o Monte Fuji e o céu azul.
Entrada do teleférico |
Ticket do teleférico, já incluído na excursão |
Na parte da manhã do dia 30, resolvemos sair a caça das cerejeiras, e fomos para algumas ruas que falaram que tinham flores, mas ainda estavam começando a florescer. Fomos então conhecer os jardins do Palácio Imperial e para nossa surpresa conseguimos entrar em uma das ruas principais do Palácio. Somente 2 semanas no ano é aberto a visitação. Na época das cerejeiras e no outono com as belas folhas das Maples canadenses. Como a previsão das cerejeiras seria para aquela semana, abriram o Palácio com todo um esquema de segurança. Passeamos por lá e vimos algumas sakuras. De lá fomos para os jardins do palácio e vimos mais sakuras.
Voltamos ao hotel, tomamos um banho e pegamos um taxi até a estação de Tokyo, de onde sai um ônibus que leva direto ao aeroporto de Narita. O ticket só é vendido na hora e pode ser pago até com o SUICA no próprio ônibus. A viagem demora cerca de 1,5h e para no terminal 2 (nosso caso) bem perto do embarque. Despachamos as malas, embarcamos e fomos almoçar na sala vip. A saída do Japão é bem simples. Só olhar para um monitor que já reconhece você e abre a portinhola.
Estação central de Tokyo |
Nosso voo saiu as 18h25 de Narita e chegou a Dallas as 16h05. Fomos a uma sala vip no mesmo terminal, tomamos um banho e as 19h20, reembarcamos para São Paulo.
Chegamos em São Paulo às 7h30 do dia 31 e embarcamos para Belo Horizonte às 12h50 pela LATAM. Deu tudo certo, oh glória!
Vou contar uma coisa: ao escrever sobre essa viagem, por diversas vezes tive meu coração disparado. As vezes não acredito que fui, que sonho!
Se voltaria? Claro! Principalmente se conseguir um voo melhor, com boas conexões. É a única parte difícil da viagem. Nem a língua tão diferente foi um entrave.
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