Colômbia

"Bievenidos a Colombia. El pais más acogedor del mundo", é assim que está escrito logo na imigração.
De fácil acesso aos brasileiros, devido ao clima, distância, preços e comida boa, mas relativamente pouco procurado. Passei 14 dias por lá, peguei calorão em Cartagena, muita praia com sol em San Andrés, tempo agradável em Medellín e até frio em Bogotá. Cada cidade com características únicas, que parecem viagens diferentes. Ah... e o café...um sonho para os apreciadores, isso sim é comum ao país todo. 

Data da Viagem: 13 a 27 de março de 2022

Cartagena (4 noites)
Medellín (3 noites)
San Andrés (4 noites)
Bogotá (3 noites)

Nosso voo saiu de Confins, no 1º dia, as 01h40min, com escala no Panamá (voamos pela COPA) e chegando em Cartagena as 08h36min. Pegamos um taxi no aeroporto COP 15.000,00 (+-R$ 19,00), combinando antes com o motorista (nunca pegue um taxi na Colômbia sem combinar o valor, eles não tem taxímetro e cobram quanto querem). Chegamos a pousada em menos de 20 minutos, deixamos a bagagem e saímos pra passear e fazer um lanche. Como ficamos na região dentro da cidade murada, já nos encantamos com as varandas, flores, casas coloridas, restaurantes e bistrôs fofos. Aproveitamos pra comprar um sim card de celular, baratinho e eficiente, que nos serviu a viagem toda, no Éxito, um supermercado que existe em toda a Colômbia. Funcionou perfeitamente em todo o país.



Detalhe das casas nas ruas de dentro da muralha de Cartagena


Retornamos ao hotel, nos acomodamos e saímos novamente para passear por Las Bóvedas, que são celas de antigas masmorras que hoje são lojinhas de artesanato, e em seguida fomos ver o por do sol de cima muralha.

Centro de artesanato Las Bóvedas

Por do sol sobre as muralhas

No 2º dia, após o café da manhã, saímos para passear a pé, guiados pelo google maps, com os pontos importantes marcados, passando pelo lindo Shopping La Serrezuela. 

Uma das fachadas do Mall La Serrezuela

Saindo das muralhas, pela Torre do Relógio, chegamos ao Monumento a Índia Catalina e logo mais a frete entramos ao Castelo de San Felipe de Barajas. Contornando o Castelo por fora, caminhando mais um pouquinho, chegamos ao Monumento aos Sapatos Velhos.


Monumento a Índia Catalina

Vista externa do Castelo de San Felipe de Barajas

Monumento aos Sapatos Velhos

De lá seguimos de Uber até o Convento de Santa Cruz de La Popa, de 1607, lugar de paz , onde é possível admirar toda a cidade. 

Do Convento dá pra ver quase a cidade toda

Pátio interno do convento

No retorno pra pousada, paramos para experimentar a famosa "Arepa" e a limonada de coco, delicia de suco, que parece uma limonada batida com sorvete de coco, super refrescante.

limonada de coco 😋

Arepa (comida tradicional Colombiana)

Depois de um descanso fomos passeando até o Café del Mar, dizem que é onde tem o por do sol mais bonito de Cartagena. Mas já estava lotado, com fila na porta. Vimos o por do Sol da Muralha lá perto, com a mesma vista do café.
Voltamos a tempo de ver o show das luzes e água, no Centro Comercial La Serrezuela, um shopping lindo construído em uma antiga praça de touros.


Após o café da manhã, no 3º dia, depois de passar pela torre do Relógio e o Monumento aos Pégazus, seguimos para Getsemani, uma bairro pertinho da região das muralhas e bem descolado, cheio de artes, restaurantes e diversão. 

Monumento aos Pégazus

Torre do Relógio

Curtimos cada cantinho do bairro e almoçamos de frente as muralhas e ao castelo.




Ruas de Getsemani

Voltamos pra pousada de Uber, para descansar no início da tarde, horário mais escaldante de Cartagena.
A noite jantamos em uma Parrilla Argentina.

Fachada da Parrilla Argentina

Parte interna do restaurante

No 4º dia saímos bem cedo, por causa do calor mais tarde, e fomos conhecer as praças, o comércio e as ruelas pitorescas da região amuralhada. São muitas portas lindas!

Praça de San Pedro Claver

Praça de Santo Domingo

A tardinha fomos passear pela orla, em Boca Grande, e de novo, um por do sol lindo!


Após o café da manhã do 5º dia, seguimos para o aeroporto (lotado e pequeno), para embarcarmos para Medellín, nosso próximo destino. Voamos os trechos internos de Viva Air, cia ultra low cost colombiana, e não temos do que reclamar.


Aeroporto de Cartagena


Chegando em Medellin, já nos surpreendemos. Um motorista, indicado pelo hotel, com preço justo (valor de Uber), nos buscou no aeroporto. Passamos pelo Túnel de Oriente, maior túnel rodoviário da América Latina, com 8,2km, que liga o aeroporto a cidade e reduziu de 50 para 18 minutos o tempo de viagem. Obra fantástica de engenharia!


Deixamos a bagagem no hotel, no bairro El Poblado, com ótima localização e fomos conhecer o Jardim Botânico. Lugar lindo, onde passamos agradáveis horas.





A noite, saímos pelos bares dos arredores, afinal estávamos hospedados na melhor região da noite agitada de Medellín.




No 6º dia bem cedo, passamos pelo letreiro de Medellín.



Logo depois pegamos um Uber e seguimos para a estação de metrô San Javier, onde ficam jovens oferecendo o serviço de guia. Era o que queríamos conhecer, a Comuna 13, que surpreende com o conhecimento e apresentação desses jovens que nasceram, vivenciaram os crimes e hoje vivem desse "turismo", que pode parecer controverso ao início, mas é uma iniciativa brilhante de dar qualidade de vida aos moradores de um lugar que hoje é só arte, música e vida, com segurança e respeito.
O Davi, da @zgtourmedellin, nos contou a sua história e a de todos que moram lá, dando um exemplo de como um local ultra violento, cheio de gangues e drogas, conseguiu se libertar e transformou em uma comunidade pacífica. A história é longa e seria para um post inteiro.
Hoje a Comuna 13, onde passou o "famoso narcotraficante", umas das 16 existentes em Medellín, é toda acessível por escadas rolantes cobertas, com acesso fácil e rápido. Ainda conta com um sistema de bondinhos (metrocable), que são interligados ao sistema de metrô, que transformou a vida de quem mora nos morros.


Desse lugar se consegue ver a maior parte da cidade


Uma das várias escadas rolantes cobertas

Grafites por todo lado, contando a história da Comuna 13

Da Comuna 13, fizemos um passeio no metrocable para conhecer e seguimos de metrô para o centro de Medellín, onde fica a praça Botero, cheia das suas esculturas. Achamos meio bagunçado, muito cheio de ambulantes e um pouco inseguro, como no centro das grandes cidades brasileiras.





A tardinha fomos tomar um drink na agitada região de El Poblado, que tem uma arborização incrível e até um riacho.

No meio da agitada região de El Poblado tem essa natureza


Depois do café no 7º dia, fomos conhecer Pueblito Paisa. Fomos de Uber, mais econômico e confortável para 4 pessoas, mas o transporte público funciona bem. Pueblito Paisa  é uma vilinha e fica no alto de uma montanha. Foi construída em 1978 para oferecer aos visitantes da cidade uma mostra do que é a organização e arquitetura de uma típica vila colombiana. É uma gracinha e os locais também gostam de visitar. 


Pueblito Paisa


De lá seguimos para o Parque Explora, um museu de ciência interativo, que além de inventos divertidos e interessantes, ainda conta com um aquário maravilhoso. Passamos umas 2h lá e nem vimos o tempo passar.


Fomos então para o El Tesoro Parque Comercial, um shopping maravilhoso, com arquitetura incrível, com muita área verde e muito aconchegante.

No 8º dia de viagem, passamos pelo Túnel de Oriente novamente, seguimos para o aeroporto e voamos para San Andrés. Na chegada fomos a pé para a pousada, é bem pertinho. Ficamos ao norte da ilha, local mais movimentado. Já nos apaixonamos com a cor da água logo de cara. Passamos a tarde passeando pela orla e vendo o mar. 

Da orla se avista a ilha de Johnny Cay

Logo de manhã cedinho, no 9º dia de viagem, fomos dar uma volta completa a ilha, num carrinho muito comum lá, que alugamos facilmente. A própria pousada nos indicou uma pessoa. Outra opção de passeio naquele dia seria Johnny Cay e Isla del Acuario, mas era feriado e a cidade estava muito cheia, então decidimos inverter os dias dos passeios. Infeliz ideia, conto a seguir. 

A bordo do nosso carro, fomos passeando e parando por vários locais de interesse e com visual maravilhoso. Difícil descrever os tons da água do mar.


Nosso carro 

Avenida dos Coqueiros

Sim, a cor do mar é assim

Letreiro I love San Andres Island

Paramos em um restaurante, Aqua Beach Club, de onde saem uns passeios para Rocky Cay. Deixamos nossos pertences no locker, calçamos nossa sapatilha (emprestada pela pousada, mas encontra a venda em toda parte da ilha), e seguimos na lancha. É uma ilha pequena, bem pertinho da costa, bonitinha, bom para snorkel, mas nada se compara a Isla del Acuario, que fomos dois dias depois.

Rocky Cay, bom para mergulho. Ao fundo é um navio afundado


Sapatilha super útil para os mergulhos e passeios nas ilhas

Acordamos animados no 10º dia, afinal seria o dia do melhor passeio de San Andrés, Johnny Cay e Acuario, mas a marinha tinha fechado Johnny Cay devido aos ventos. Ficaria pro dia seguinte. Então marcamos um almoço no Restaurante La Regatta, lugar lindo, muito colorido, decorado e com vista pro mar, claro! 






O 11º dia foi intenso! Nós tínhamos conseguido agendar um voo de Parasail para as 7h. E lá fomos nós. Delícia de voo! Pode ser feito em 2 ou 3 pessoas.

Nossa decolagem

Nossa visão do alto

Hora do banho de mar

A altura chega a uns 120m acima do mar


Nossa lancha e o detalhe da corda que nos segura

Vista espetacular!


Voltamos as 9h30 e já fomos direto para o embarque para Johnny Cay e El Acuario, mas infelizmente estava fechado ainda, por isso falei acima que a ideia de trocar a data do passeio porque estaria cheio, foi infeliz. Perdemos... 

Como era nosso último dia seguimos só para El Acuario e Cayo Haynes, que fica a 1km de San Andrés e é uma ilhota que se consegue acessar, partindo de El Acuario, a pé, com água na cintura, uma distância de uns 50 metros mais ou menos.

Cayo Haynes

Travessia a pé, pelo mar, de Cayo Haynes para El Acuario

É essencial usar as sapatilhas e levar snorkel para aproveitar ao máximo. El acuario é um banco de areia pequeno e lotado de pessoas, onde se formam várias "piscinas", e podemos ver peixes de vários tamanhos e cores, pois a água é transparente. Nos arredores, podem ter pedras ou até ouriços no fundo, que podem machucar o pé.

Estou no meio deles


Voltamos a terra umas 14h, passando antes pelos manglares (mangues), onde tem muita vida.

Manglares

Nosso voo no 12º dia, era as 12h e o aeroporto fica há 5min da pousada, fomos passear até o letreiro de San Andrés e ver os hotéis lindos da orla. 



Embarcamos e continuamos encantados com a vista.



Chegamos ao aeroporto de Bogotá, que é distante da cidade e seguimos de Uber para o hotel, que ficava na Zona T, melhor e mais movimentada região de lá. Aproveitamos a tarde toda pra explorar a região, linda!

Bogotá é agitada dia e noite

O 13º dia seguimos para a Catedral de Sal, levados por um motorista que o próprio hotel indicou. A Catedral de Sal fica em Zipaquira, uma cidade não muito longe, mas como o trânsito em Bogotá é intenso, demoramos quase 2h pra chegar. A catedral foi construída no interior das minas de sal e hoje é o principal ponto turístico de toda a Colômbia. É incrível! Difícil mostrar em fotos a beleza do lugar.






De lá, pedimos ao motorista pra nos deixar na base da serra de Monserrate e usamos o teleférico para subir até o cerro, que é visita obrigatória na cidade de Bogotá. Tem funicular para fazer a subida também, mas nesse dia estava em manutenção. Algumas pessoas vão a pé por trilhas.

Base para pegar o bondinho ou funicular




Com sorte consegue ver a cidade toda, mas como o clima em Bogotá é quase sempre nublado, é difícil.






Basílica do Senhor de Monserrate


A noite fomos curtir a região da Zona T.

O nosso ultimo dia na Colômbia, o 14º dia, fomos ao centro da cidade, ver o Museu do Ouro, Museu Botero, Centro Cultural Gabriel Garcia Márquez, praças cheias de artesanato e ruas com bons cafés e restaurantes. Era um sábado, fecham uma parte das ruas do centro para diversão, cultura e arte.

Centro Cultural Gabriel Garcia Márquez

Fachada do Museu Botero

Uma das obras de Botero


Catedral de Bogotá

Praça Bolívar de Bogotá

No sábado e domingos a praça é dos artesãos




Museu do Ouro

Tomamos café no Juan Valdez, que tem em cada esquina e é um sucesso por lá.





A tarde, fizemos o teste pro COVID-19, obrigatório para voltar ao Brasil, no momento.

A noite fomos a um dos bares da cervejaria BBC (Bogotá Beer Company), famosa no país, e fechamos o dia e a viagem com alegria e o desejo de mais.




No 15º dia, o hotel conseguiu um motorista e seguimos bem cedo para o aeroporto, de volta para o Brasil. Nosso voo foi pela COPA, parando no Panamá. Dessa vez não saímos da área restrita do aeroporto, pois precisaria fazer outro exame. Chegamos a BH no início da madrugada.

Se voltaria? Ainda visitaria Cali e a zona cafeeira, dizem que é linda! Além do Parque Nacional Natural Tayrona, que parece incrível!









 





















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