Israel, a Terra Santa


Sonho de muitos cristãos, a Terra Santa é um grande destino até para pessoas que não tem uma religião definida ou não são praticantes. A história e cultura são lindas e muito interessantes. Além de lugares encantadores e diferentes como o Mar Morto e a praia de Telavive.

Data da viagem: 
03 a 13 de setembro de 2019

Roteiro:
Telavive (2 noites)
Tiberíades (1 noite)
Jerusalém (3 noites)
Petra (2 noites) - outro post
Ein Bokek - Mar Morto (1 noite)
Telavive (1 noite)

Embarcamos em Confins as 19:00h para São Paulo, com chegada as 20:20h, pois nosso voo pela Ethiopian Airlines era na madrugada, a 01:00h, com escala em Addis Ababa as 19:00h e reembarque as 23:55h.


Cadeiras confortáveis no aeroporto de Addis Ababa.



Chegamos em Telavive as 04:00h da madrugada do 1º dia e fizemos a imigração, que foi bem tranquila. Só nos perguntaram se éramos uma família e quanto tempo ficaríamos. Não carimbam o passaporte, nos dão um papel com o visto de entrada. Por várias vezes os hotéis nos solicitaram esse papel. O melhor é guardar junto com o passaporte.
Visto recebido na imigração em Telavive
Aeroporto de Telavive - Ben Gurion

Retiramos o carro reservado pela RentalCars e seguimos para o Beachfront Hostel a 23km do aeroporto.

Vista do nosso Hostel

Descansamos, tomamos banho, café da manhã e fomos passear  pelo calçadão até a cidade antiga de Jaffa. Na verdade foi uma longa caminhada, o sol estava muito quente.
Calçadão de Telavive


Vista da cidade de Telavive
Ponte dos Desejos - ao tocar o símbolo do seu signo, faça seu pedido
Old Jaffa
Old Jaffa
Almoçamos o típico shawarma, delicioso! Voltamos de táxi (bem caro, como tudo em Israel) para o hostel. A tardinha fomos passear no Porto de Telavive (não é o porto da cidade velha, fica do outro lado da cidade). Lugar lindo, cheio de lojas e restaurantes. Tem um belo por do sol! Jantamos em um restaurante típico, bem gostoso, a beira do cais.
Linda vista!

Fim de tarde no Porto de Telavive
Foto tradicional
Jantar típico 
No 2º dia saímos cedo de Telavive para Haifa a 93km e fomos conhecer os jardins Bahá’i.  Passamos primeiro pela Cesareia Marítima, antiga cidade e porto construído por Herodes. Fomos também ao antigo aqueduto da Cesareia.
Ponte de entrada da Cesareia

Ruínas da Cesareia
Vista da cesareia
Aqueduto da Cesareia

Jardins de Baha'i em Haifa
Depois seguimos para Nazaré, conhecemos a linda Basílica da Anunciação, onde o anjo Gabriel anunciou a  Virgem Maria que ela seria mãe de Jesus.
Gruta onde o Anjo Gabriel falou com Maria

Fachada da Basílica da Anunciação

Vista interna da Basílica da Anunciação


De lá fomos para nosso hotel, o Kibbutz Inbar Country Lodge. Como chegamos bem a noitinha, só compramos um vinho orgânico dos produtores locais próximos ao hotel e pedimos uma pizza.

Após o café da manhã, no 3º dia fomos para Cafarnaum, Tiberíades e ao Mar da Galiléia, onde Jesus viveu grande parte da sua vida.


Igreja das Beatitudes ou Bem-aventuranças,  no local onde Jesus fez o sermão da montanha.

Antiga Sinagoga em Carfanaum

Vista do mar da Galiléia, da varanda da Igreja de Carfanaum

Mar da Galiléia em Tiberíades - só molhei o pé
Vista do Mar da Galiléia, que na verdade é um lago de água doce.
Depois das belas vistas e histórias, molhamos os pés na água e seguimos para Yardenit, lugar no Rio Jordão que Jesus foi batizado. Conhecemos tudo, passeamos por lá. Lugar lindo e florido.

O lugar é lindo e não paga nada para molhar os pés







Para batizar em Yardenit, tem essas batas a venda por U$ 25

Um batismo acontecendo em Yardenit

De lá seguimos Jerusalém a 180 km. Passamos por um supermercado, já que era sexta-feira e sabíamos que a tardinha tudo fecharia, por causa do Shabbat e só reabriria no sábado a tarde. As ruas ficam bem desertas. Nos hospedamos em um dos lindos apartamentos, do The Haneviim Court. Adoramos!

Sala do apartamento

Varanda do apartamento
Quarto do apartamento
Saímos para ver o finalzinho de tarde no Muro das Lamentações em uma sexta-feira, início do Shabbat e o Por do Sol do Monte das Oliveiras.


Por do Sol visto do Monte das Oliveiras
Como o 4º dia era um sábado e nada funcionaria, pegamos o ônibus árabe (número 231) logo cedo em frente ao Portão Damasco, que ficava perto do apartamento e fomos visitar Belém. Descemos no ponto final e seguimos a pé até a Basílica da Natividade (onde Jesus nasceu), e a Gruta de Leite, onde Nossa Senhora parou para amamentar Jesus, se escondendo dos soldados de Herodes.

Placa na entrada da Palestina que diz que a entrada por cidadãos israelenses é proibida, perigosa e contra as leis.


Esse vídeo mostra o caminho do ponto de ônibus até a Basílica da Natividade - um pouco bagunçado



Vista da Basílica da Natividade
Vista de cima da Basílica da Natividade

Porta de entrada da Basílica - bem baixinha
Uma das capelas dentro da Basílica
Fila para entrar no local onde fica a estrela que sinaliza onde, provavelmente, Jesus nasceu 

Entrada da Igreja da Gruta do Leite

Gruta do Leite - Milk Grotto

Passeamos um pouco pelo centro histórico e lojinhas em Belém, na Palestina e retornamos ao local do ponto de ônibus para Jerusalém.

Centro de Belém - Palestina



Chegamos ao apartamento bem cansados, mas ainda fomos ao Museu de Israel.

Entrada do Museu

Cúpula onde ficam os manuscritos encontrados na região do Mar Morto
Maquete de Jerusalém antiga, vista do Monte das Oliveiras - Museu de Israel

A noite ainda saímos a pé para ver a cidade reabrir após o Shabbat e fomos a um restaurante, onde comemos muito bem por sinal, as deliciosas comidas árabes.
Uma das ruas da região da noite em Jerusalém - cheia de bares e restaurantes
Mamilla Mall
Combinamos que o 5º dia seria todo dedicado a história e cultura. Com a espetacular guia Mônica Rabotnicoff Stolarz, (whatsapp +972 50 623 2175), da Safot Tours, falando um excelente português, fomos no nosso carro ao Monte das Oliveiras ver a capela de Dominus Flevit, em latim "O Senhor chorou", os jardins e a gruta do Getsêmani, a capela da Tumba da Virgem Maria, a Igreja da Ascensão, a Basílica da Agonia, onde Jesus orou antes da sua prisão e vários outros locais da história de Jesus Cristo.


Vista de Jerusalém do Monte das Oliveiras
Igreja de Todas as Nações ou Basílica da Agonia
Capela de Dominus Flevit
Oliveira antiga - época de Cristo
Gruta de Getsêmani 
Igreja da Ascensão e Tumba da Virgem Maria


Depois deixamos nosso carro no apartamento e seguimos pelo bairro histórico, começando pelo portão Jaffa, visitamos a Torre de David, Cenáculo, fizemos a Via Dolorosa, Igreja do Santo Sepulcro e Muro das Lamentações.

Foto tradicional
Portão Jaffa - tem esse nome porque era onde entravam as mercadorias vindas do Porto de Jaffa em Telavive
Treinamento dos jovens do exército dentro da cidade velha de Jerusalém

Cena comum na cidade - acaba se acostumando

Entrada da Igreja do Santo Sepulcro

Pedra onde acreditam que foi preparado o corpo de Jesus para o sepultamento
Capela do Santo Sepulcro

Aqui indica o início da Via Dolorosa
Quinta estação - há uma pedra com uma cavidade, que segundo a tradição, Jesus apoiou a mão ao passar pela rua com a cruz

Parte feminina do muro das lamentações
Vista do muro - lado direito feminino, lado esquerdo masculino
Papéis com pedidos feitos pelos fiéis

Saímos cedo no 6º dia para a Petra, Jordânia, passando pelo deserto de Negev. Durante a viagem vimos várias placas na estrada indicando que ali era área de treinamento do exercito e que não deveríamos adentrar o deserto. Da estrada não víamos quase nada de treinamento. Tudo muito tranquilo e lindo!

A estrada é boa e bonita.

Tanques de guerra em treinamento


Chegando a fronteira de Israel com a Jordânia

Já na fronteira de Araba Crossing, perto de Eilat, deixamos o carro de Israel estacionado. Após os trâmites, relativamente tranquilos, já em Aqaba, na Jordânia, retiramos o nosso outro carro da Europcar, e viajamos por mais 140 km. Deixei tudo explicado sobre a imigração em esse outro post de como atravessar a pé de Israel para a Jordânia.

Estacionamento onde deixamos nosso carro

Placa explicando como entrar

Chegamos ao Hotel Sunset em Wadi Musa a tarde, a tempo de comprar os ingressos. A noite, fomos ver as luzes em Petra (U$ 25). Muito bonito, mas meio cansativo e caro, na verdade. O caminho é longo, nenhum conforto ao chegar no local do "show" e apresentação musical bem fraca. O belo mesmo é o " The Treasure" iluminado a noite e o céu estrelado contrastando com os paredões alaranjados.

Entrada de Petra

Fila para o Petra by Night
Caminho para o Petra By Night

Chegada no The Treasure a noite

The Treasure iluminado

Logo cedo, após o café no 7º dia, seguimos para Petra novamente, para conhecer tudinho. Contei melhor nossas impressões nesse outro post de Petra.
É realmente um tesouro!
Depois de descansar e tomar um banho, pois Petra foi cansativo,  escolhemos o restaurante Beit Al-Barakah Restaurant  para o almoço, e acertamos em cheio. Atendimento excelente, comida deliciosa e preço justo.

Delícia depois do cansaço de Petra

No 8º dia, saímos após o café para deixar a Jordânia por Aqaba novamente, deixando o carro na loja e logo depois atravessamos de volta para Israel. Contei tudinho aqui.
Estrada de Wadi Musa para Aqaba

Seguimos para o Mar Morto a 217 km. Chegamos em Ein Bokek no inicio da tarde e hospedagem no Oasis Dead Sea Hotel, que achamos bem melhor que a nota que tem. Como o quarto ainda não estava disponível, trocamos de roupa e fomos nos deliciar nas águas absurdamente salgadas. E foi espetacular! Já sabia que se boia facilmente, mas é incrível!
Na praia tem sombrinhas e boas cadeiras disponíveis, além de ótimas duchas de água doce e bebedouros por todo lado.
Nosso hotel no mar Morto - Ein Bokek

Termômetro na praia marcava 40º

É muito, mas muito legal!

Praia do Mar Morto
Vista da orla

Foto tradicional


A tarde passeamos pela cidade, almoçamos em um delicioso restaurante Mexicano e compramos lama e cremes do Mar Morto.

Após o belo café da manhã do hotel, no 9º dia, colocamos as malas no carro e fomos visitar Massada, uma fortaleza construída por Herodes, habitada pelos judeus por 3 anos e com a triste história do suicídio em massa do povo judeu.
Teleférico para Massada

Vista do Mar Morto
Sistema de captação de água de chuva

De Massada seguimos para Telavive e nos hospedamos novamente no Beachfront Hostel. Curtimos mais um pouco do belo clima da praia e calçadão da cidade.

Saímos muito cedo no 10º dia direto para o aeroporto de Telavive, pois nosso voo seria as 10:00h e nos já tinha lido que a saída de Israel era muito mais demorada que a entrada.
Aeroporto Internacional Ben Gurion - Telavive
O local de devolução do carro fica fora do aeroporto, mas não muito longe e a locadora nos levou até o local do embarque. Não achamos que foi tão complicado quanto falaram e nossa saída do país foi relativamente tranquila. Como nosso voo teria uma parada de uma tarde e uma noite em Addis Ababa e não teria outro voo antes, a Ethiopian Airlines nos deu um voucher de transfer, hotel, visto e todas as refeiçoes. Nem precisamos pedir. No check-in em Telavive já estava tudo pronto.

Chegamos as 14:35h no aeroporto de Addis Ababa, resolvemos sobre o visto e nos direcionamos ao local do transfer, que demorou um pouco a chegar. Era uma van do próprio hotel. Ao chegar no hotel, deixamos as bagagens e saímos para caminhar nos arredores, pois não daria tempo de ir ao Museu que é a principal atração de lá. Não gostamos nada do que vimos. Tudo muito caótico, sujo e bagunçado. Paramos em um supermercado e compramos um pacote de café, que dizem que é uma das coisas que a Etiópia tem de bom. No aeroporto também vende, mas claro que é muito mais caro.

Cartão de visto que a Ethiopian Airlines concede gratuitamente para passageiros em trânsito, por mais de 8 horas, que vão sair do aeroporto
Balcão para o carimbo no passaporte para permissão de saída do aeroporto

Aeroporto Internacional Bole - Addis Ababa
O trânsito é bem caótico

Bem bagunçado

Olha só a segurança zero das obras - andaimes de madeiras bem finas
Voltamos ao hotel, jantamos e fomos dormir.
O hotel era até bom


Logo cedo no 11º dia, a van já estava pronta pra nos levar de volta ao aeroporto. Achamos bem chato os trâmites de embarque. Logo na entrada um raio-x e conferência de passagem e passaporte. Só entra no aeroporto quem vai embarcar. São bem rigorosos, os passageiros passam por várias inspeções de segurança.

O aeroporto está em obras de ampliação- set 2019 

Embarque internacional na pista - não tem finger
Nosso embarque foi 10:05h. Foram muito pontuais. Chegamos em São Paulo as 16:15h e reembarcamos num voo Gol as 20:50h. Chegamos em Confins as 22:00h cansados, mas felizes, por mais uma imersão em diferentes culturas.

Se voltaria?
Talvez um dia. No momento não.

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