Puglia, encanto no salto da bota da Itália

A Itália é um país de várias viagens. E dessa vez escolhi o famoso salto da bota. E não foi fácil selecionar quais cidades visitar. É cada uma mais pitoresca que outra.

Data da Viagem: 15 a 20 de abril de 2025

Roteiro:
Alberobelo (2 noites)
Otranto (2 noites)
Bari  (1 noite)

Chegamos em Bari, pela Air China para Madri e depois conexão em Roma. Retiramos o carro no aeroporto, alugado através do booking da locadora Nollegiare e fomos curtir os "trulli" de Alberobelo. Decidi ficar lá por 2 noites. Primeiro pela experiência de dormir em um trullo e depois para conhecer outras cidades por perto. Achei que seria uma boa logística e acertei.

Trulli

Serviço da Air China

 Os trulli (plural) são estruturas arquitetônicas características do Vale d'Itria, na região italiana da Puglia, construídas com pedra seca e com telhados cônicos. A palavra "trullo" deriva do grego "cúpula". Estas construções são emblemáticas da região e foram reconhecidas como Património Mundial da UNESCO.

Chegamos na cidade orientados pela nossa anfitriã por mensagem, estacionamos e seguimos a pé para buscar a chave e nos acomodar. Para ficar em um trullo precisa alugar um, não tem hotel que é um trullo. Ficamos no trullo Vino & Amore e adorei. Tinha 2 quartos e 2 banheiros, com muito conforto. Era ao lado do Trullo Sovrano, que hoje é um museu. Abaixo um vídeo da parte interna do Trullo que  hospedamos.




Trullo Sovrano a esquerda e o trullo que hospedei a direita

Rua dos trulli

Fomos almoçar no restaurante do mesmo dono do trullo, também chamado Vino & Amore e comi um Orecchiette maravilhoso. Essa massa que parece uma orelhinha, é a tradicional da região.

De lá fomos passear pela cidade, passando pela catedral e lojas. Em uma loja subimos ao terraço para ver a vista dos telhados. São mais de 1600 trulli em Alberobelo.



Catedral de Alberobello

Lojinha de azeites e azeitonas em Alberobello

Vista da cidade

Rua lindinha





No dia seguinte saímos de carro pelas cidades próximas. A primeira parada foi Locorotondo, que fica bem pertinho. O nome da cidade significa "lugar redondo" por causa do formato circular do centro histórico no alto de uma colina.

Locorotondo

Locorotondo


Locorotondo

Seguimos para Cisternino, outra maravilha da Puglia. Conhecemos o belo centro histórico, tomamos um gelato e seguimos viagem.
Cisternino



 
Fomos para Ostuni, que fica num alto de uma colina, com ruelas de casinhas brancas com vista para um mar de oliveiras. Muito lindo!


 

Voltamos para Alberobello e fomos jantar num delicioso restaurante chamado La Cantina. Normalmente precisa reservar, mas demos muita sorte.

Catedral de Alberobello a noite


La Cantina

Orecchiette

 
Nessa manhã, seguimos em direção a Taranto, mas decidimos parar em Martina Franca, onde visitamos o belo borgo barroco do centro histórico e o Palazzo Ducale que abriga obras de arte e pinturas.



Arte no Palácio Ducalle de Martins Franca


Centro histórico de Martina Franco


No centro existe essa pedra para fazer essa foto legal

Estava chovendo muito e desistimos de Taranto. Passamos por Lecce, vimos o Teatro Romano e o centro.
Lecce - Teatro Romano

Lecce

Seguimos para Otranto e nos hospedamos no Hotel Profumo di Mare, muito bem localizado e pertinho do centro histórico. Fomos então conhecer o Castelo Aragonese e sua torre debruçada para o mar adriático. Desse lado da Itália tem praia e do outro é pura rocha.


vista da torre do Castelo Aragonese

Castelo Aragonese

vista da torre do Castelo Aragonese



Passeamos pela história, pelo calçadão. Apreciamos a sombra da bela árvore na praça e depois visitamos a linda Cattedrale di Santa Maria Annunziata.

Parte interna da Catedral

Olha só que linda e generosa a árvore

 No dia seguinte fomos passear em Leuca, que fica a 58km de Otranto e está localizada no extremo "calcanhar da bota". O mar de lá é azul intenso e a orla é cheia de falésias e grutas. É o encontro entre o mar adriático e jônico. Estava vazio, pois estávamos fora da temporada, mas imagino pela estrutura dos restaurantes a beira-mar que deve ser bem agitado no verão.




Entrada de uma das grutas


Mar de Leuca

Almoçamos a beira-mar de Leuca.

Almoço em Leuca

Retornamos para Otranto. Tomamos um gelato, passeamos um pouco e fomos jantar. 

Gelato em Otranto

Jantar em Otranto

Depois do café da manhã seguimos para Bari, mas paramos em Brindisi, para conhecer. Vimos a Coluna Romana original, a escadaria Virgiliana onde está a outra coluna Romana e apreciamos a orla, o centro da cidade e fomos ao Templo San Giovanni al Sepolcro.

vista do mar do alto da famosa escadaria

Escadaria Virgiliana com a coluna Romana

coluna romana no alto da praça da escadaria

Catedral de Brindisi

Coluna Romana original no museu

Templo San Giovanni al Sepolcro

Paramos ainda em Monopoli e passeamos pela animada praça que estava lotada. O pequeno centro histórico é imperdível.



Ainda deu tempo de conhecer Polignano al Mare, com suas pequenas praias encrustadas na rocha formando as belas paisagens. É cada canto mais lindo que o outro. Atravessamos o Arco Marchesale e adentramos pelas ruelas cheias de lojas, restaurantes e vistas deslumbrantes.




Falésias em Polignano

Ruelas de Polignano al Mare


Vista de frente da praia famosa



Uma das vistas icônicas de Polignano al Mare
 

   
Chegamos em Bari a tardinha e fomos ao porto tentar trocar o voucher do navio que nos levaria até a Albânia no dia seguinte. Mas não conseguimos. 

Então nos hospedamos no Boston Hotel Bari, excelente! 

No nosso último dia na Puglia saímos cedo após o maravilhoso café da manhã para devolver o carro, voltamos de ônibus (bem fácil) e depois fomos curtir o incrível centro histórico de Bari. Fomos conhecer as "nonas" que ficam na famosa Via delle Orecchiette, que tem o nome oficial Strada Arco Basso. Claro que comprei a massa pra fazer em casa, que é deliciosa. 





Depois passamos pelo Castello Svevo di Bari, que é um museu.

Castelo Svevo

De lá caminhamos pelo belo centro histórico passando pela catedral, Arco della Meraviglie, ruas estreitas e construções charmosas.





Arco della Meraviglie



catedral


Paramos para um Aperol Spritz e almoço em um restaurante bem antigo de lá.


 

Voltamos para o hotel, nossas malas já estavam prontas para ir ao porto e pegar o navio para nosso segundo país da viagem, a Albânia, que conto em outro post.

Fomos primeiro de taxi para o local do porto onde fica o escritório da GNV (empresa que comprei os tickets para a travessia da Itália para Albânia) para retirar nosso cartão de embarque. Achei a empresa péssima, desorganizada e os atendentes mal humorados. Mas parece que todas são iguais.

escritório da GNV

Depois que peguei o cartão de embarque, em um ônibus do próprio porto, fomos para o local de embarque. Mas fomos muito cedo e no local não tem nada além de cadeiras para aguardar o horário do embarque. 
Sala de embarque do ferry que saem de Bari

Porto de Bari

Passamos pelo controle de passaportes e raio-x e caminhamos até o navio.

Aqui apresentamos o cartão de embarque, o passaporte e passamos pelo raio-x


Assim que embarcamos fomos até o local indicado para retirar a chave da nossa cabine. Ainda bem que reservei o transporte com cabine com banheiro privativo, pelo menos um pouquinho de conforto nessas 10h de viagem. Existem vários tipos de ticket, como cabine sem banheiro, poltrona, bancos (sim, passar a noite em um banco). No barco existem lanchonetes e restaurante, mas nada bom.

Lanchonete do ferryboat

entrada dos carros (azul) e de pessoas (amarelo)


Do barco temos uma vista noturna linda de Bari.



Depois da noite, até bem dormida, desembarcamos e chegamos na Albânia.



Desembarque em Durrês

Imigração no Porto de Durrês na Albânia


Se voltaria? A Itália não é país de uma ou duas visitas. Mas ainda gostaria de visitar tanto país...













Nenhum comentário:

Postar um comentário